Eita! E Tudo Mudou!

Era uma família pequena, a nossa: mãe que acabara de saber que estava grávida de uma suposta filha. Pai, ao saber do acontecimento, abandonou minha mãe. Mainha sofria a cada minuto, voltou a morar na casa de minha vó. As minhas tias faziam muito minha mãe sofrer, sempre sufocando-a com a seguinte fala:

“-Uma mãe solteira na casa dos pais nunca pode pedir nada a ninguém ...”

E assim, passaram os nove meses, sofrimento, angústia, medo de ter que me doar assim que acabasse de nascer. Ô mulher forte, fonte de toda a minha luta porque nunca escondeu sua decisão, se fosse para consumar os desejos da família ela iria morar debaixo da ponte.

Graças ao Divino Mestre e a determinação de mainha isso nunca aconteceu. Nasci feia, pense numa menina sem graça, desnutrida, sem nenhum fio de cabelo, nem conseguia chorar; porém nem com meu nascimento minha família não mudou de opinião, a rejeição perdurou por parte de todos, meu avô só conseguiu olhar para mim depois de oito dias, mesmo assim só porque ficara sabendo que eu iria morrer.

Mas com todo meu sofrimento, meus olhinhos nunca pararam de brilhar, sendo a única esperança da minha mãe porque se fosse esperar pela saúde, não podia criar nenhuma expectativa.

E o tempo foi passando, passando, passando, minha mãe trabalhando na roça, comprava um monte de vestidinhos, calcinhas bordadinhas e um monte de chupetinhas de todas as cores.

Tive uma infância sem graça, cheia de ressentimento, não podia olhar para meu pai, tinha muito medo dele, achava, uma das piores criaturas desse mundo, mas já morava na cidade, na casa da minha bisavó, já estudava, esse era meu único divertimento, fazendo todos os dias cópias dos livros didáticos e números.

Aos sete anos aprendi a bordar com uma vizinha chamada Deré. Oba! Outro divertimento! Já comecei a ganhar dinheiro, primeiro o caderno, uniforme... Fantástico!

Resquícios do passado, nunca saíram da minha cabeça, mas tinha um único objetivo que era de estudar para ser professora. E sempre passava nos primeiros lugares, mas nunca deixava de escrever os textos dos livros.

Aos dezoito anos, tomei outra decisão: esquecer o meu passado, parar de cobrar e ser amiga do meu pai e sempre tendo convicção de que sempre quero conquistar tudo com meus esforços. Primeiro, o abraço em meu pai; segundo, também passei a chamá-lo de painho, realizando um antigo desejo dele.

Logo, logo, terminei o magistério, estava pronta para realizar o sonho de infância, ser uma professorinha. Sonho realizado com muito sofrimento, mas fui chamada em Lagarto e Itaporanga D’Ajuda.

E dizer que fomos felizes para sempre seria muito exagero porque ainda tenho vários projetos para colocar em prática, mas de uma coisa não tenho dúvida de que coragem e determinação são os meios mais eficazes para conseguir realizar todos os sonhos.
Veja mais contos infantis.

O Cão e a Carne.



Era uma vez um cão, que ia atravessando um rio; levava na boca um suculento pedaço de carne. Porém, viu na água do rio a sombra da carne, que era muito maior.
Prontamente ele largou seu pedaço de carne e mergulhou no rio para pegar o maior. Nadou, nadou e não achou nada, e ainda perdeu o pedaço que levava.

Moral da história: Nunca deixes o certo pelo duvidoso. De todas as fraquezas humanas a cobiça é a mais comum, e é todavia a mais castigada.   

O Patinho feio


Histórias e Contos
O Patinho feio
Mãe pata e os seus filhosERA UMA VEZ uma mamã pata que teve 5 ovos. Ela esperava ansiosamente pelo dia em que os seus ovos quebrassem e deles nascessem os seus queridos filhos!

Quando esse dia chegou, os ovos da mamã pata começaram a abrir, um a um, e ela, alegremente, começou a saudar os seus novos patinhos. Mas o último ovo demorou mais a partir, e a mamã começou a ficar nervosa…

Finalmente, a casca quebrou e, para surpresa da mamã pata, de lá saiu um patinho muito diferente de todos os seus outros filhos.
- Este patinho feio não pode ser meu! Exclama a mamã pata.
- Alguém te pregou uma partida. Afirma a vizinha galinha.

Os dias passaram e, à medida que os patinhos cresciam, o patinho feio tornava-se cada vez mais diferente dos outros patinhos.
Cansado de ser gozado pelos seus irmãos e por todos os animais da quinta, o patinho feio decide partir.

Irmãos fazem pouco do patinho feioMesmo longe da quinta, o patinho não conseguiu paz, pois os seus irmãos perseguiam-no por todo o lago, gritando:
- És o pato mais feio que nós alguma vez vimos!
E, para onde quer que fosse, todos os animais que encontrava faziam troça dele.
- Que hei de eu fazer? Para onde hei de ir? O patinho sentia-se muito triste e abandonado.

Com a chegada do inverno, o patinho cansado e cheio de fome encontra uma casa e pensa:
- Talvez aqui encontre alguém que goste de mim! E assim foi.
O patinho passou o inverno aconchegadinho, numa casa quentinha e na companhia de quem gostava dele. Tudo teria corrido bem se não tivesse chegado a primavera e com ela, um gato malvado, que enganando os donos da casa, correu com o patinho para fora dali!
- Mais uma vez estou sozinho e infeliz… Suspirou o patinho feio.

O patinho feio descobre que é um cisneO patinho seguiu o seu caminho e, ao chegar a um grande lago, refugiou-se junto a uns juncos, e ali ficou durante vários dias.
Um dia, muito cedo, o patinho feio foi acordado por vozes de crianças.
- Olha! Um recém-chegado! Gritou uma das crianças. Todas as outras crianças davam gritos de alegria.
- E é tão bonito! Dizia outra.
Bonito?... De quem estarão a falar? Pensou o patinho feio.
De repente, o patinho feio viu que todos olhavam para ele e, ao ver o seu reflexo na água, viu um grande e elegante cisne.
- Oh!... Exclama o patinho admirado. Crianças e outros cisnes admiravam a sua beleza e cumprimentavam-no alegremente.

Afinal ele não era um patinho feio mas um belo e jovem cisne!
A partir desse dia, não houve mais tristezas, e o patinho feio que agora era um belo cisne, viveu feliz para sempre!



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A Bela adormecida


Histórias e Contos
A Bela adormecida
PrincesaERA UMA VEZ num reino distante, um rei e uma rainha que tiveram uma linda princesinha, a quem chamaram de Aurora.
Para celebrar o seu nascimento, todas as fadas foram convidadas para madrinhas. Cada uma das fadas, como prenda, concedeu à princesinha um dom especial. Todas excepto uma, a fada má, que não foi convidada.
Esta, sabendo que todas as outras fadas tinham sido convidadas para celebrar o nascimento da princesa Aurora, decidiu aparecer na mesma à festa e, em vez de lhe conceder um dom à pequena princesa, lançou-lhe uma maldição:
- Princesa Aurora, no dia em que fizeres 15 anos irás picar-te num fuso e morrerás!
Todos no castelo ficaram muito aflitos. Por sorte, havia uma fada boa que ainda não tinha concedido o seu desejo e, não podendo evitar que Aurora se viesse a picar num fuso, alterou o feitiço da fada má, de modo que a princesinha em vez de morrer, caísse num sono profundo. Este feitiço só poderia ser quebrado ao fim de cem anos, quando um príncipe que por lá passasse se apaixonasse pela princesa e a beijasse.
Mesmo assim, o rei mandou destruir imediatamente todos os fusos e rocas que existiam no reino, para impedir que a sua filha se picasse.
Os anos passaram e a vida continuou sem nenhuma agitação, tornando-se a maldição apenas uma má lembrança.
No dia do seu décimo quinto aniversário a princesa, que brincava no jardim, é estranhamente atraída para a floresta. Lá encontra uma casa abandonada e decide entrar…
Dentro da casa ela encontrou um objeto pontiagudo que não reconhecia.
- Que objeto tão estranho… que será?
Não resistindo à curiosidade pegou nele e acidentalmente picou-se! Imediatamente a princesinha cai num sono profundo.Castelo da Bela Adormecida
A fada boa encontra a princesinha adormecida e leva-a para o castelo, deitando-a na sua cama real. A fada decide também adormecer todos os habitantes do castelo, num sono profundo durante cem anos.
Entretanto no reino corre a lenda de uma bela princesa adormecida…
Um belo dia, um jovem e corajoso príncipe consegue atravessar a densa floresta que envolvia o castelo e encontra todos os seus habitantes adormecidos. Sabendo da lenda, dirige-se ao quarto da princesa e descobre a jovem mais bela que alguma vez vira, e não resiste a beijá-la.
Nesse momento, a princesa acorda, assim como todos os seus habitantes. A vida tinha voltado ao castelo!
Nesse mesmo dia celebrou-se o casamento entre a bela princesa Aurora e o corajoso príncipe, que viveram felizes para sempre.

Um Mundo Fantástico



Um Mundo Fantástico
Dona Dulce tem 3 filhos: Kayki, Rayela e Lua.
Kayki é o mais velho, ele tem 20 anos e esta na faculdade, Rayela tem 15 anos e está no ginásio, e Lua é a mais nova, tem 11 anos.
Íris, a vizinha de Lua, é dona da biblioteca Cantinho de Luz, esse nome é porque Íris costuma dizer que ler é uma luz, que é muito importante ler.
Íris gosta muito de Lua, ou melhor, de Lu.
Lua, sua mãe e sua irmã foram ler livros na biblioteca assim que chegaram de um passeio, e Lu perguntou a Íris onde estavam seus livros preferidos: Escola de Magia.
-No segundo corredor e na terceira prateleira. Respondeu Íris.
Lua ficou tão distraída que nem percebeu sua irmã ir para a outra sessão de livros que era em outra sala.
Lua olhou e não viu sua irmã, ela ficou desesperada, começou a andar pela biblioteca olhando para os lados, andou até a outra sessão e encontrou sua irmã.
Lua abraçou a irmã que pediu desculpa por sair sem avisar.
Rayela levou Lua para a D. Dulce que estava conversando com Íris.
Lua estava indo embora, e quando estava para sair Íris chamou ela bem alto, e deu um livro para Lua.
-Toma Lu, eu vi como você gosta dos livros Escola de Magia então, toma.
-Um livro da Escola de Magia, muito obrigada Íris, eu amei.
Lua chegou a sua casa animada, foi à cozinha pegou um suco gostoso e sentou no sofá para ler o livro.
-Pronto, agora eu posso ler o meu livro.
Escola de Magia
Ellen estava procurando o seu colar quando Miguel pergunta:
-Ellen onde está o Leandro?
-O Leandro, pra que quer saber?
-Preciso falar com ele agora. É uma coisa muito importante que ele precisa saber.
-Não sei onde ele está.
-Vem comigo procurar ele.
-Claro, mas aonde a gente vai procurar?
-No Salão de jogos!!!!! Falaram os dois em coro.
-Ele adora jogar, deve estar lá. Falou Ellen com um sorriso no rosto.
-Tomara, vamos.
Eles Foram até o Salão de Jogos e quando chegaram, à porta estava trancada.
Do nada Michael aparece por ali e começa a implicar com Ellen e com Miguel.
-Olha os perdedores.
-Ninguém ta falando com você Michael. Diz Miguel com cara de quem não sabia o que estava fazendo.
-Miguel segura minha mão.
Ellen pega sua varinha e diz um feitiço que seu Tio havia lê ensinado para ir para qualquer lugar:
-Plissem Petim, Ocos Iopas nos leve ao pátio da escola, agora!!!!!!!
Eles foram parar no pátio e não encontram Leandro, mais viram Daniel e perguntaram se Leandro havia passado por ali...
-Lua vem almoçar, a comida esta pronta!

-Já vou mãe!!!
Lua comeu, ficou satisfeita, e disse:
-Que delicia.
Lua foi dormir um pouco, ela tinha acordado muito cedo naquele dia para ir visitar seu tio que mora bem longe, em Guatin, no interior, viajar cedo e voltar quase 2 horas deixou Lu muito cansada.
Para ela, acordar cedo e voltar tarde é muito difícil.
Sua mãe a acordou dizendo:
-Filha, está passando um filme muito legal na televisão, você não quer assistir?
-Não mãe.
Lua não conseguiu voltar a dormir e então resolveu ser levantar, logo depois um grupo de crianças a chamaram para brincar.
Eles pularam corda, brincaram de amarelinha, pique bandeirinha, pique pega e de pique esconde.
Eles se divertiram tanto que nem notaram a noite chegando.
-O dia passou de pressa, né gente? Disse uma menina chamada Juliane.
-É mesmo já esta na hora da janta!!!!! Falou Mariano.
-Agora a gente não vai poder brincar mais. Falou Ana bem desanimada.
-Tive uma idéia!!!!!! Disse Lua.
Lua convidou os amigos para assistir DVD depois que todos jantassem, e todo mundo topou.
Ela jantou e depois assistiu um DVD com seus amigos, quando eles foram embora, Lua conversou com sua mãe e depois foi dormir.
A mãe de Lua arrumou a cama e ajeitou o travesseiro e depois Lua deitou e dormiu.
-Boa noite filha. Disse dona Dulce.
Quando Dona Dulce apagou as luzes e fechou a porta Lua desapareceu.
A menina acordou num castelo estranho, era dia naquele lugar, Lua não podia ficar parada e começou a andar pelo castelo.
-Que lugar é esse??? Perguntava-se Lua a cada passo que dava.
Lua estava andando pelo castelo quando ouviu um barulho.
Ela estava se aproximando de uma porta e algo a cutucou pelas costas.
-Aaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!
-Calma calma!
-Quem é você???? Perguntou Lua assustada.
-Eu sou o Frederico mais me chama de Fred. Disse um menino com cabelo meio loiro, meio castanho, com olhos azuis e, meio moreno.
-Eu me chamo Lua. Respondeu docemente, mas com cara de quem tinha visto um fantasma.
Eles conversaram um pouco e ficaram amigos.
Fred disse a Lua com cara de riso:
-Nossa você se assustou mesmo quando cheguei perto!!!!
Em quanto ele ria, Lua se aproximou de uma janela e disse.
-Olha só, tem alguém lá em baixo!!!!!!
-É meu irmão, ele veio comigo aqui. Respondeu Fred confiante.
-E o que você esta esperando, vamos sair desse lugar.
Eles correram e chegaram ao irmão de Fred, e ele disse:
-Lua, esse é meu irmão, ou melhor, um dos meus irmãos.
-Você tem mais irmãos?
-Claro, venha vou te mostrar. Só que tem um problema.
-Qual?
-Problema, que problema mano?????Falou o irmão de Fred.
-Aqui tem várias estradas e eu não to lembrando qual é a estrada que leva a gente até a minha casa. Calma.
-Como é que é, cara eu to num lugar que eu não conheço com um bando de gente que não faço a mínima idéia de quem são e você me diz pra ficar calma.
-Ta, eu vou dar um jeito. Disse Fred muito triste, mas tentando disfarçar.
-Mano, lembra aquela pedra brilhosa que a gente achou perto de casa?
-Lembro, por quê?
-Eu a botei na estrada que leva a gente pra casa.
-Genial, e se eu não me engano é aquela pedra ali, não é?
-É sim, vamos embora.
Eles correram o mais rápido que podiam e chegaram à casa de Fred.
O irmão de Fred entrou correndo e quando Fred ia entrar Lua o chamou.
-Fred, antes de a gente entrar eu queria te pedir desculpas por gritar com você.
-Tudo bem. Vamos entrar.
Fred abriu a porta e disse.
- Lua, meus irmãos.
-Puxa!!!!!...Eles... Eles...
-Eles o que Lua? Disse Fred com um jeito de quem já sabia o que Lua ia dizer.
-Eles são muitos mesmo!!!
-Que nada são apenas 10.
-10!!!
-É, vou lê apresentar eles.
-Claro, quero muito conhecê-los.
-Meninos venham cá!!!!!!!!!!!!!
-O menorzinho é o André, aquele que tava com a gente, o outro mais alto é o Roberto, o outro é o Antônio.
-Olá. Disseram todos em conjunto.
-Você não tem irmã não?
-Tenho, são aquelas ali.
-Ta vendo aquela menina alta ali?
-Alta?O Antônio é mais alto do que ela.
-Eu sei. Continuando aquela ali é a Giselle, a outra a Mariana, e por ultimo é a Alice.
-Mano posso Falar com você? Perguntou Roberto.
-Claro, sem problema. Lua vai conversando com as meninas e daqui a pouco eu volto, ta?
-Tudo bem.
-Mano, a Lua é linda cabelos castanhos, longos, soltos, olhos cor mel, simpática você tem sorte em.
-Roberto, eu encontrei a Lua no castelo, eu ainda não sei o que ela estava fazendo lá, qual é a família dela eu não sei nada.
-Pergunta a ela. Falou Antônio.
-Gente, eu não gosto da Lua, nem a Lua de mim, ta bom. Respondeu Fred muito bravo.
Enquanto Fred conversava com os irmãos Lua se entendia com as meninas.
-Lua, você tem sorte. Disse Alice.
-Por quê?Perguntou Lu.
-Por causa do Fred, ele tem cabelos castanhos tipo tigela, tem olhos azuis, é corajoso. Tudo de bom.
-Eu não o conheço direito e ele não gosta de mim.
-Como você sabe, olha ele vindo aí, puxa conversa com ele. Falou Mariana empurrando Lua.
-Não são 10?
-O que?
-Seus irmãos não são 10?
-São sim!!!
-Então cadê o resto dos seus irmãos?
-Há cabeça a minha, você deve estar falando do Eduardo, do Gabriel, da Daniela, e da Melissa. Mas eles gostam de ir pro campo com o papai pra ajudar ele e também pra ficar com a natureza.
-Mas você disse que eram 10, falta um.
-Aqui têm muito barulho, meus irmãos estão brincando na sala, vamos lá pra fora?
-Vamos.
Fred foi com Lua para o quintal e continuaram a conversa.
-Eu sei, essa é a Laura só que há essa hora ela deve estar com o Christian.
-Mas quem é Christian??????Perguntou Lu
-Ora, namorado dela, o Christian é muito bonito, mas não gosta de sair ele fica sentado no quintal olhando as motos passarem, é muito esquisito.
-E aí o que você estava fazendo naquele castelo?
-É um castelo abandonado eu tinha ido brincar com meu irmão e resolvi olhar se avia alguma novidade, mas, e você? Perguntou Fred.
-Não me lembro, eu só me lembro de ir dormir e acordar naquele castelo.
Lua explicou tudo e ficou muito triste.
-O que ouve?
-Sinto saudades da minha família.
-Como é a sua família????
-Muito diferente da sua, eu só tenho dois irmãos e você tem 10.
-Tenho sorte, eu nunca me sinto sozinho, como se chama a sua mãe, e os seus irmãos?
-Minha mãe se chama Dulce, e minha irmã se chama Rayela.
-Você disse que tinha dois irmãos e só disse um.
-Esse é o Kayki meu irmão mais velho.
Fred pensou um pouco e resolveu levá-la até um lugar que conhecia perto de uma cidade.
-Esse lugar é lindo!!! Falou Lua admirada.
-É. Minha mãe me trazia quando eu era pequeno, também, eu tinha 5 anos, o Antônio devia ter 4 e há Laura 8.
-Devia ser bom.
-E era a gente era pequeno e não dava muito trabalho, aqui tinha um lago cercado por areia, tipo uma miniatura de praia.
-Fred, me desculpa outra vez por gritar com você hoje de manhã.
-Tudo bem Lu, posso te chamar assim????
-Pode.
Lua distraída pisou em cima de um galho, e um cachorro chegou seguido por 6 crianças.
-Olá. Falaram Fred e Lua um pouco assustados.
-Oi. Respondeu um dos meninos.
-Meu nome é Fred e essa é minha amiga Lua.
-Meu nome é Felipe e esses são meus amigos, Junior, Emília, Frank, Paola e Talíta e aquele ali é o meu cachorro Tok.
-Eu sou do Paraná, mas venho aqui quase sempre para ficar com meu avô. Falou Talíta.
-Que Legal Talíta. Disse Lua.
-Me chama de Talí.
Eles ficaram amigos e Fred resolveu perguntar.
-Vocês moram na cidade?
-Sim, nós todos, e vocês?
-Bom eu moro no campo, mas ela não.
-Onde ela mora então?
Eles explicaram tudo aos novos amigos, que resolveram ajudar.
-Vamos a minha casa. Minha mãe preparou um lanche, e fez vários sanduíches e vocês podem comer com a gente.
-Craro, assim nos contam mais. Disse Junior.
-Vai ser muito bom. Falou Paula.
-Craro, vai ser mesmo.
-Craro???Não é claro não? Corrigiu Lua.
-O Junior troca o L pelo R e o R pelo L. Explicou Felipe.

-Desculpa, mas não posso andei muito para chegar aqui, minha mãe deve estar preocupada. Disse Fred.
-Sua mãe deve estar fazendo comida porque já são 11 horas e 55 minutos. Disse Emília
-Vocês não entendem, eu tenho muitos irmãos, minha mãe não tem muito dinheiro para comprar comida. No mínimo a gente come feijoada ou arroz, feijão e farofa.
-Bom... Leve meus sanduíches para seus irmãos, assim terão o que comer. Disse Felipe querendo ajudar.
Rapidamente ele foi a sua casa e embrulhou todos os sanduíches, depois pegou uma sacola, botou os sanduíches e Fred os levou para casa.
Ao chegar à casa de Fred, Laura disse ao irmão.
-Fred, nossos irmãos foram brincar e até agora não voltaram.
-Já sei o que vai trazer eles de volta, mais só se estiverem perto.
Fred abriu o saco com os sanduíches e colocou em cima da mesa.
Os seus irmãos sentiram o cheiro do presunto, da mortadela e do queijo, eles estavam com muita fome e vieram correndo comer.
Quando voltaram Laura viu que Roberto havia machucado a perna e estava mancando tentando disfarçar.
Laura perguntou o que havia acontecido.
-Eu explico. Falou Giselle.
-A gente estava brincando lá na floresta e tinha um buraco, mais a gente não sabia e então eu e o André estávamos correndo atrás do Roberto e ele passou na frente de uma moita e botou o pé dentro do buraco e torceu.
-Estão muito errados de não terem falado comigo e sim escondido de mim.
-Desculpa a gente Laura. Disseram todos juntos.
-Mais uma coisa, a gente também tinha ido brincar lá na quadra da antiga escola e o André, a Alice e eu nos machucamos. Falou Giselle.
-Se machucaram, como????? Perguntou Laura indignada.
-O André tropeçou numa pedra grande e ralou o joelho, eu arranhei o braço na parede e a Alice fez um machucado na mão com um espinho de uma planta.
Depois das explicações e os pedidos de desculpa Lua e Laura resolveram trabalhar juntas para fazer os curativos e dar os remédios.
Logo anoiteceu e todos foram dormir, Fred pegou um cochonete e um travesseiro para dormir e deixou Lua ficar com a cama.
No meio da noite Fred acordou e não viu Lua, ele andou por toda parte e achou ela naquele lugar perto da cidade.
-Lua, o que você está fazendo aqui?????
-Sinto falta da minha família, dos meus amigos, da minha casa.
-Não se preocupe.
-Como não me preocupar, eu to sozinha aqui.
-Mas você tem a mim.
-E a nós. Uma voz veio de trás das arvores e apareceu Felipe com as outras crianças.
-Valeu gente. Disse Lua mais animada.
Derrepente um tipo de nave emite uma luz muito forte e faz todos desmaiarem.
-O que aconteceu, onde eu estou? Disse Lua um pouco tonta.
Lua se viu num lugar, com muitos computadores e coisas estranhas que ela nunca tinha visto.
-Socorro, tem alguém ai???? Gritou Lua.
Eu. Falou um menino, com roupas estranhas e cabelo com um tipo de gel.
-Quem é você? Perguntou Lua tentando se levantar.
-Não se mexa você ainda esta muito fraca. Falou ele.
-Meu nome é Eduard Nevas Silva. Continuou o garoto.
-Não precisava ser o nome todo, há, eu me chamo Lua.
-Prazer por conhecê-la, e me chama de Edu. Respondeu gentilmente
-Meus amigos desmaiaram e se machucaram você pode ajudar?????
-Claro que posso.
Ele apertou um botão e varias camas surgiram no meio do nada, então Edu pegou todos e colocou em camas confortáveis, fez pequenos curativos e deu muitos remédios, passaram duas semanas e todos acordaram e pediram explicações a Lua e ao tal de Eduard.
-Todos nós agradecemos por você ter cuidado da gente esse tempo, mais o que a gente ta fazendo aqui??? Perguntou Fred.
-Desculpa, esqueci de me apresentar, sou Eduard, mais me chamem de Edu, eu preciso da ajuda de vocês aqui.
-Da gente, cara, desculpa, mais nós não somos espiões, não temos super poderes, nem nada, por que a gente?????? Perguntou Felipe.
Eu não escolhi, aqui é a cidade de Lonipólis, uma cidade abaixo da de vocês, paralela, aqui era um lugar muito bonito, todos eram felizes, até eu com meus pais, o rei e a rainha éramos felizes.
-Então você é príncipe, isso explica o nome chique, mas não vejo nada de mal nisso. Disse Lua
-E não tem mesmo, só que um dia perto do meu aniversário um homem muito mal chamado Délfim capturou os meus pais, todo mundo diz que é tolice tentar resgatá-los, mas eu preciso. Falou ele tão tristemente.
-Amo muito meus pais e, depois todo mundo tem medo do bruxo Délfim, tudo é triste e eu não posso fazer nada.
-Claro que pode, tem que ter confiança e acreditar nos seus amigos, eles vão te ajudar. Falou Talí.
-Não vão, eles tem medo de Délfim, falam que eu precisaria de um exercito de outro mundo, e eu levei a sério.
-Então aquela nave com luz forte é sua??? Perguntou Paola.
-Bem, vocês tão vendo que eu sou normal, como vocês, só que a tecnologia daqui é muito avançada.
-Por isso essas coisas esquisitas??? Perguntou Frank
-É.
-Me diz uma coisa, aquela nave é sua sim ou não??? Disse Paola.
-É do meu pai, eu vi vocês conversando e achei que poderiam me ajudar, como vocês confiam um no outro eu achei que poderia confiar em vocês.
-Claro, concorda comigo não é Fred? Falou Lua botando a mão no ombro de Edu.
-Pode sim. Respondeu Fred.
-Mas, por que você usou aquela nave com luz forte???? Pergunto Frank.
-Vocês iriam falar e me perguntar o que aconteceu, eu não tinha tempo para isso, a gente só pode ficar aqui hoje, amanhã a gente vai para outro lugar, ninguém pode ver vocês.
-Vamos ter que passar a noite inteila sem sair daqui??? Perguntou Junior.
-Não, vocês podem sair, só tomem cuidado com os guardas de Délfim.
-Nós vamos te ajudar amanha de manhã, já é noite. Falou Emilia.
-Valeu.
-Bom, daqui a pouco é noite, eu vou procurar algum lugar pra gente dormir. Falou Fred.
-Mas, eu vou servir vocês, devem usar roupas limpas e do nosso estilo para não serem reconhecidos, devem querer comida, quarto, esse tipo de coisa.
-Obrigada Edu. Falou Lua.
-Como vamos saber qual é a nossa roupa???? Perguntou Felipe.
-Cada roupa terá a inicial dos seus nomes.
Horas depois Fred chegou perto de Lua e disse:
-É... Você quer sair comigo para conhecer o lugar já que a gente vai ficar aqui um tempo, eu achei...
-Desculpa Fred, já marquei com o Edu.
- Claro, é cidadão local, conhece tudo, vá com Deus ou será que você prefere vá com o Edu.
Fred foi embora e deixou flores muito bonitas e uma caixa de bombons com formato de coração e um bilhete escrito:
Lua,
Você é minha melhor amiga, desde que está aqui mudou minha vida para melhor.
Você me ensinou que quando a gente tropeça temos que nos levantar e colocar o curativo no machucado, assim todos nós podemos seguir em frente.
Assinado: Fred.
Quando Edu chegou Lua disse que não queria mais ir, que ela tinha tropeçado e devia fazer o curativo.
Fred chateado não conseguiu dormir e foi para o quintal, lá viu Lua.
-Você não devia estar com o Edu, Lua?????
-Não, tente entender, quando eu estava frágil você me fortaleceu, quando eu tropecei, foi você que me levantou, quando eu queria esquecer tudo, foi você que me ajudou a encarar. Fred ninguém vai tomar o seu lugar.
-Obrigada Lua.
Foi ali que começou o romance de Lua e de Fred.
No dia seguinte, todos acordaram cedo e planejaram um plano para ajudar Edu.
-Eles não podem ver a gente!!!! Falou Felipe
-Você tem razão, eu dei uma olhada por aí e percebi que existem alguns guardas lá na porta, meia dúzia de guardas mais muito grandes e fortes. Falou Lua.
-Eu tenho um plano mais vai precisar de muito cuidado, topam???? Falou Edu.
-Claro que topamos. Falou Talí.
-Lá tem alguns lasers, Lua e eu vamos descer de corda para desligar o alarme aí vocês entram...
E assim foi, desligaram os alarmes e pegaram a chave, soltaram os pais de Edu e conseguiram acabar com Délfim mostrando o valor da amizade e do amor.
-Então isso é um adeus a todos. Falou Edu.
-Eu sei, que pena, mais sinto saudades de casa. Falou Lua.
-Você vai voltar para sua casa, eu tirei você de lá então eu mando de volta. Adeus!!!!!!!
Um grande raio levou todos a suas casas, principalmente Lua.
-Mãe, que bom ver você.
-Filha, o que houve, eu acabei de botar você na cama.
-Eu sei, deixa pra lá.
Era como se nada tivesse acontecido, foi um sonho, talvez.
Mas uma coisa é certa, Lua nunca se esquecerá do seu sonho maravilhoso, e de seus grandes amigos.
FIM
Palavras da autora: foi tudo realidade, tudo aconteceu com Lua.
As crianças eram reais, mas eram de outro mundo, no fim o valor da amizade valeu muito e fez tudo voltar ao normal.
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Nisso, apareceu o ratinho. Com seus dentes afiados, roeu as cordas e soltou o leão.


Uma boa ação ganha outra.

Contos, fabulas e historinhas: O Leão e o Ratinho
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» O Príncipe Sapo


Contos, fabulas e historinhas: O Príncipe SapoContos, fabulas e historinhas: O Príncipe SapoHá muito tempo, quando os desejos funcionavam, vivia um rei que tinha filhas muito belas. A mais jovem era tão linda que o sol, que já viu muito, ficava atônito sempre que iluminava seu rosto.
Perto do castelo do rei havia um bosque grande e escuro no qual havia um lagoa sob uma velha árvore.
Quando o dia era quente, a princesinha ia ao bosque e se sentava junto à fonte. Quando se aborrecia, pegava sua bola de ouro, a jogava alto e recolhia. Essa bola era seu brinquedo favorito. Porém aconteceu que uma das vezes que a princesa jogou a bola, esta não caiu em sua mão, mas sim no solo, rodando e caindo direto na água.
A princesa viu como ia desaparecendo na lagoa, que era profunda, tanto que não se via o fundo. Então começou a chorar, mais e mais forte, e não se consolava e tanto se lamenta, que alguém lhe diz:
- Que te aflige princesa? Choras tanto que até as pedras sentiriam pena. Olhou o lugar de onde vinha a voz e viu um sapo colocando sua enorme e feia cabeça fora da água.
- Ah, és tu, sapo - disse - Estou chorando por minha bola de ouro que caiu na lagoa.
- Calma, não chores -, disse o sapo; Posso ajudar-te, porém, que me darás se te devolver a bola?
- O que quiseres, querido sapo - disse ela, - Minhas roupas, minhas pérolas, minhas jóias, a coroa de ouro que levo.
O sapo disse:
- Não me interessam tuas roupas, tuas pérolas nem tuas jóias, nem a coroa. Porém me prometes deixar-me ser teu companheiro e brincar contigo, sentar a teu lado na mesa, comer em teu pratinho de ouro, beber de teu copinho e dormir em tua cama; se me prometes isto eu descerei e trarei tua bola de ouro".
- Oh, sim- disse ela - Te prometo tudo o que quiseres, porém devolve minha bola; mas pensou- Fala como um tolo. Tudo o que faz é sentar-se na água com outros sapos e coachar. Não pode ser companheiro de um ser humano.
O sapo, uma vez recebida a promessa, meteu a cabeça na água e mergulhou. Pouco depois voltou nadando com a boa na boa, e a lançou na grama. A princesinha estava encantada de ver seu precioso brinquedo outra vez, colheu-a e saiu correndo com ela.
- Espera, espera - disse o sapo; Leva-me. Não posso correr tanto como tu - Mas de nada serviu coachar atrás dela tão forte quanto pôde. Ela não o escutou e correu para casa, esquecendo o pobre sapo, que se viu obrigado a voltar à lagoa outra vez.
No dia seguinte, quando ela sentou à mesa com o rei e toda a corte, estava comendo em seu pratinho de ouro e algo veio arrastando-se, splash, splish splash pela escada de mármore. Quando chegou ao alto, chamou à porta e gritou:
- Princesa, jovem princesa, abre a porta.
Ela correu para ver quem estava lá fora. Quando abriu a porta, o sapo sentou-se diante dela e a princesa bateu a porta. Com pressa, tornou a sentar, mas estava muito assustada. O rei se deu conta de que seu coração batia violentamente e disse:
- Minha filha, por que estás assustada? Há um gigante aí fora que te quer levar?
- Ah não, respondeu ela - não é um gigante, senão um sapo.
- O que quer o sapo de ti?

Contos, fabulas e historinhas: O Príncipe Sapo
- Ah querido pai, estava jogando no bosque, junto à lagoa, quando minha bola de ouro caiu na água. Como gritei muito, o sapo a devolveu, e porque insistiu muito, prometi-lhe que seria meu companheiro, porém nunca pensei que seria capaz de sair da água.
Entretanto o sapo chamou à porta outra vez e gritou:
- Princesa, jovem princesa, abre a porta. Não lembras que me disseste na lagoa?
Então o rei disse:
- Aquilo que prometeste, deves cumprir. Deixa-o entrar.
Ela abriu a porta, o sapo saltou e a seguiu até sua cadeira. Sentou-se e gritou: - Sobe-me contigo.
Ela o ignorou até que o rei lhe ordenou. Uma vez que o sapo estava na cadeira, quis sentar na mesa. Quando subiu, disse:
- Aproxima teu pratinho de ouro porque devemos comer juntos.
Ela o vez, porém se via que não de boa vontade. O sapo aproveitou para comer, porém ela enjoava a cada bocado. Em seguida disse o sapo:
- Comi e estou satisfeito, mas estou cansado. Leva-me ao quarto, prepara tua caminha de seda e nós dois vamos dormir.
A princesa começou a chorar porque não gostava da idéia de que o sapo ia dormir na sua preciosa e limpa caminha. Porém o rei se aborreceu e disse:
- Não devias desprezar àquele que te ajudou quando tinhas problemas.
Assim, ela pegou o sapo com dois dedos, e a levou para cima e a deixou num canto. Porém, quando estava na cama o sapo se arrastou até ela e disse:
- Estou cansado, eu também quero dormir, sobe-me senão conto a teu pai.
A princesa ficou então muito aborrecida. Pegou o sapo e o jogou contra a parede.
- Cale-se, bicho odioso; disse ela.
Porém, quando caiu ao chão não era um sapo, e sim um príncipe com preciosos olhos. Por desejo de seu pai ele era seu companheiro e marido. Ele contou como havia sido encantado por uma bruxa malvada e que ninguém poderia livrá-lo do feitiço exceto ela. Também disse que no dia seguinte iriam todos juntos ao seu reino.
Se foram dormir e na manhã seguinte, quando o sol os despertou, chegou uma carruagem puxada por 8 cavalos brancos com plumas de avestruz na cabeça. Estavam enfeitados com correntes de ouro. Atrás estava o jovem escudeiro do rei, Enrique. Enrique havia sido tão desgraçado quando seu senhor foi convertido em sapo que colocou três faixas de ferro rodeando seu coração, para se acaso estalasse de pesar e tristeza.
A carruagem ia levar ao jovem rei a seu reino. Enrique os ajudou a entrar e subiu atrás de novo, cheio de alegria pela libertação, e quando já chegavam a fazer uma parte do caminho, o filho do rei escutou um ruído atrás de si como se algo tivesse quebrado. Assim, deu a volta e gritou:
- Enrique, o carro está se rompendo.
- Não amo, não é o carro. É uma faixa de meu coração, a coloquei por causa da minha grande dor quando eras sapo e prisioneiro do feitiço.
Duas vezes mais, enquanto estavam no caminho, algo fez ruído e cada vez o filho do rei pensou que o carro estava rompendo, porém eram apenas as faixas que estavam se desprendendo do coração de Enrique porque seu senhor estava livre e era feliz.
Contos, fabulas e historinhas: O Príncipe Sapo
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A Patinha Esmeralda


Meu nome é Esmeralda.
Antes de nascer, eu era assim, um ovo!
Depois de um tempo, quebrei a casca e saí de dentro e agora sou uma patinha.
Aí, eu vi que tinha muitos irmãos patinhos. E todos eles gostam de banho de sol pela manhã. Eu também!
Então, eu fico com muita sede.Mas sou desastrada e muitas vezes caio na tigela ao tomar água.
Os patos gostam de se refrescar nadando no lago. É uma aventura muito divertida.
Certa vez, um ganso correu atrás de mim. Acho que os gansos não gostam de patinhos como eu.
Os patos adultos comem milho. Mas eu sou pequena, por isso, como farelo de fubá com água para não engasgar.
No final da tarde, mamãe pata fica contente ao ver seus filhotes em fila atrás dela, voltando para casa.
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A Menina e o Vampiro







Era uma vez uma menina chamada Patrícia que adorava sair para brincar na rua longe da sua mãe.
A mãe sempre avisava:
- Patrícia: não vá muito longe.
Mas não adiantava. Patrícia não obedecia.
Começou brincando perto de casa, com os vizinhos de perto. Logo estava brincando no fim da rua. Depois no outro quarteirão. E no outro.
A mãe saía atrás da Patrícia:
- Patrícia! Hora de fazer tarefa!
E às vezes sabe o que a menina fazia? Se escondia atrás de uma árvore ou de um muro para a mãe não vê-la e ela não ter que fazer tarefa.
Um dia Patrícia saiu de casa depois do almoço. Foi brincando e brincando cada vez mais longe. E quando deu por si estava em outro bairro, sozinha, longe de tudo que ela conhecia.
Para piorar estava anoitecendo e a Patrícia longe de casa. Era a primeira vez que ela ia tão longe.
- Deixe-me ver: se eu for reto aqui saio na rua do meu bairro.
E como tinha descoberto o caminho de casa começou a andar lentamente de volta, brincando pelo caminho.
A noite caiu e Patrícia continuava a andar de volta. Passou por um beco escuro e nem percebeu que dois olhos brilhantes a observavam.
A menina ia calmamente pela rua. E do beco escuro saiu um vulto que ia atrás dela. A menina andava tranqüila. E o vulto a acompanhava de perto.
De repente o vulto pisou no rabo de um gato, que gritou. Patrícia olhou para trás e viu pelo rabo dos olhos o vulto se aproximar. E começou a andar mais rápido.
O vulto também começou a andar mais rápido. Patrícia apertou o passo e o vulto também. Patrícia olhou para trás e pode ver o brilho de dois dentes caninos pontiagudos. Agora ela tinha certeza: era um vampiro que estava atrás dela!
Patrícia começou a correr. E o vulto também corria. Só que como ele era adulto corria mais que ela. E estava se aproximando rápido. Rápido. Cada vez mais rápido.
Patrícia corria mas não conseguia fugir. O vampiro estava bem perto dela agora. Patrícia estava quase ao alcance das mãos do vampiro. E corria o mais que podia.
O vampiro até deu uma risada enquanto ia pra cima da menina. Por sorte nessa hora o vampiro pisou numa casca de banana e caiu de cabeça no chão. Ficou meio tonto e Patrícia conseguiu chegar na rua de sua casa.
Entrou em casa como um foguete e fechou a porta atrás dela. Contou toda história para sua mãe e prometeu:
- De hoje em diante só brinco no portão de casa.

» O Asno e o Cavalo


Contos, fabulas e historinhas: O Asno e o CavaloContos, fabulas e historinhas: O Asno e o Cavalo
mal podendo suportar
o pesadíssimo fardo
que tinha de carregar,
pediu ao Cavalo:
- Amigo, podes dividir comigo
a carga que mal suporto?
Se assim continuar,
muito em breve estarei morto.
O Cavalo respondeu:
- Com isso pouco me importo.
Sem demora, o Asno morreu.
Então o dono dos dois
transferiu para o Cavalo
todos os sacos de arroz.
E foi assim que um esperto
acabou bancando o otário
e pagou um alto preço
porque não foi solidário.



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Contos » João e Maria


Às margens de uma extensa mata existia, há muito tempo, uma cabana pobre, feita de troncos de árvore, na qual morava um lenhador com sua segunda esposa e seus dois filhinhos, nascidos do primeiro casamento. O garoto chamava-se João e a menina, Maria.

A vida sempre fora difícil na casa do lenhador, mas naquela época as coisas haviam piorado ainda mais: não havia comida para todos.
— Minha mulher, o que será de nós? Acabaremos todos por morrer de necessidade. E as crianças serão as primeiras…
— Há uma solução… — disse a madrasta, que era muito malvada. — Amanhã daremos a João e Maria um pedaço de pão, depois os levaremos à mata e lá os abandonaremos.
O lenhador não queria nem ouvir falar de um plano tão cruel, mas a mulher, esperta e insistente, conseguiu convencê-lo.
No aposento ao lado, as duas crianças tinham escutado tudo, e Maria desatou a chorar.
— Não chore — tranqüilizou-a o irmão — Tenho uma idéia.
Esperou que os pais estivessem dormindo, saiu da cabana, catou um punhado de pedrinhas brancas que brilhavam ao clarão da lua e as escondeu no bolso. Depois voltou para a cama.
No dia seguinte, ao amanhecer, a madrasta acordou as crianças.
As crianças foram com o pai e a madrasta cortar lenha na floresta e lá foram abandonadas.
João havia marcado o caminho com as pedrinhas e, ao anoitecer, conseguiram voltar para casa.
O pai ficou contente, mas a madrasta, não. Mandou-os dormir e trancou a porta do quarto. Como era malvada, ela planejou levá-los ainda mais longe no dia seguinte.
João ouviu a madrasta novamente convencendo o pai a abandoná-los, mas desta vez não conseguiu sair do quarto para apanhar as pedrinhas, pois sua madrasta havia trancado a porta. Maria desesperada só chorava. João pediu-lhe para ficar calma e ter fé em Deus.
Antes de saírem para o passeio, receberam para comer um pedaço de pão velho. João, em vez de comer o pão, guardou-o.
Ao caminhar para a floresta, João jogava as migalhas de pão no chão, para marcar o caminho da volta.
Chegando a uma clareira, a madrasta ordenou que esperassem até que ela colhesse algumas frutas, por ali. Mas eles esperaram em vão. Ela os tinha abandonado mesmo!
- Não chore Maria, disse João. Agora, só temos é que seguir a trilha que eu fiz até aqui, e ela está toda marcada com as migalhas do pão.
Só que os passarinhos tinham comido todas as migalhas de pão deixadas no caminho.

Contos, fabulas e historinhas: João e Maria
As crianças andaram muito até que chegaram a uma casinha toda feita com chocolate, biscoitos e doces. Famintos, correram e começaram a comer.
De repente, apareceu uma velhinha, dizendo: - Entrem, entrem, entrem, que lá dentro tem muito mais para vocês.
Mas a velhinha era uma bruxa que os deixou comer bastante até cairem no sono e confortáveis caminhas.
Quando as crianças acordaram, achavam que estavam no céu, parecia tudo perfeito.
Porém a velhinha era uma bruxa malvada que e aprisionou João numa jaula para que ele engordasse. Ela queria devorá-lo bem gordo. E fez da pobre e indefesa Maria, sua escrava.
Todos os dias João tinha que mostrar o dedo para que ela sentisse se ele estava engordando. O menino, muito esperto, percebendo que a bruxa enxergava pouco, mostrava-lhe um ossinho de galinha. E ela ficava furiosa, reclamava com Maria:
- Esse menino, não há meio de engordar.
- Dê mais comida para ele!
Passaram-se alguns dias até que numa manhã assim que a bruxa acordou, cansada de tanto esperar, foi logo gritando:
- Hoje eu vou fazer uma festança.
- Maria, ponha um caldeirão bem grande, com água até a boca para ferver.
- Dê bastante comida paro seu o irmão, pois é hoje que eu vou comê-lo ensopado.
Assustada, Maria começou a chorar.
— Acenderei o forno também, pois farei um pão para acompanhar o ensopado. Disse a bruxa.
Ela empurrou Maria para perto do forno e disse:
_Entre e veja se o forno está bem quente para que eu possa colocar o pão.
A bruxa pretendia fechar o forno quando Maria estivesse lá dentro, para assá-la e comê-la também. Mas Maria percebeu a intenção da bruxa e disse:
- Ih! Como posso entrar no forno, não sei como fazer?
- Menina boba! disse a bruxa. Há espaço suficiente, até eu poderia passar por ela.
A bruxa se aproximou e colocou a cabeça dentro do forno. Maria, então, deu-lhe um empurrão e ela caiu lá dentro . A menina, então, rapidamente trancou a porta do forno deixando que a bruxa morresse queimada.
Mariazinha foi direto libertar seu irmão.
Estavam muito felizes e tiveram a idéia de pegarem o tesouro que a bruxa guardava e ainda algumas guloseimas .
Encheram seus bolsos com tudo que conseguiram e partiram rumo a floresta.
Depois de muito andarem atravessaram um grande lago com a ajuda de um cisne.
Andaram mais um pouco e começaram a reconhecer o caminho. Viram de longe a pequena cabana do pai.
Ao chegarem na cabana encontraram o pai triste e arrependido. A madrasta havia morrido de fome e o pai estava desesperado com o que fez com os filhos.
Quando os viu, o pai ficou muito feliz e foi correndo abraça-los. Joãozinho e Maria mostraram-lhe toda a fortuna que traziam nos seus bolsos, agora não haveria mais preocupação com dinheiro e comida e assim foram felizes para sempre.
Contos, fabulas e historinhas: João e Maria
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A Velha e suas Criadas

Contos » A Velha e suas Criadas

(Esopo)
Uma viúva econômica e zelosa tinha duas empregadas.
As empregadas da viúva trabalhavam, trabalhavam e trabalhavam.
De manhã bem cedo tinham que pular da cama, pois sua velha patroa queria que começassem a trabalhar assim que o galo cantasse. As duas detestavam ter que levantar tão cedo, especialmente no inverno, e achavam que se o galo não acordasse a patroa tão cedo talvez pudessem dormir mais um pouco. Por isso, pegaram o galo e torceram seu pescoço.
Mas não estavam preparadas para as conseqüências do que fizeram. Porque o resultado foi que a patroa, sem o despertador do galo, passou a acordar as criadas ainda mais cedo e punha as duas para trabalhar no meio da noite.

Moral: Muita esperteza nem sempre dá certo.
Contos, fabulas e historinhas: A Velha e suas Criadas
Contos, fabulas e historinhas: A Velha e suas Criadas

A lebre e a tartaruga


Histórias e Contos
A lebre e a tartaruga
LebreERA UMA VEZ uma lebre do bosque a quem chamavam de Rosita que era muito vaidosa. De entre todos os animais do bosque, ela achava-se a mais bonita, a mais esperta e a mais rápida. Além disso, ninguém tinha melhor faro para achar comida do que ela! Numa palavra só, de todos os animais daquele bosque, ninguém era melhor que ela!

No mesmo bosque vivia uma tartaruga, chamada D. Lentidão, que todas as manhãs passeava vagarosamente junto à margem do rio. Como a tartaruga, a lebre Rosita também se dirigia todas as manhãs para o rio em busca do pequeno almoço, encontrando pelo caminho a D. Lentidão. Tartaruga

Além de ser muito convencida, a lebre Rosita também gostava muito de zombar dos outros, e assim que via a tartaruga, começava logo a rir-se dela, chamando-lhe de velha, lenta e outros nomes muito piores!

Numa tarde quente de verão em que os animais do bosque estavam todos reunidos debaixo da sombra de uma grande árvore, a lebre resolveu zombar de D. Lentidão mais uma vez e desafiou-a para uma corrida.
Os animais do bosque ao ouvir semelhante coisa, começaram todos a rir. A raposa Cecília, que muito gostava destas confusões, afirmou que a tartaruga até poderia ganhar à lebre. Tudo dependia da vantagem que se desse à D. Lentidão na corrida e, sendo assim, até apostaria nela.

Animais do bosqueTodos os animais do bosque começaram a falar ao mesmo tempo sobre a corrida e, discutiam calorosamente qual a possibilidade da tartaruga D. Lentidão poder ganhar à lebre Rosita.

A lebre ao ouvir tais comentários, começava a ficar aborrecida pois achava impossível alguém duvidar das suas capacidades de corredora.

Já que a tartaruga aceitara o desafio, decidiu-se então qual o melhor dia para a corrida e quais as condições, ficando a raposa Cecília responsável por organizar tudo. Ficou decidido que a meta seria junto ao rio, onde todos os animais estariam à espera.
No dia e hora da corrida, já a lebre e a tartaruga se encontravam nos seus lugares: A lebre Rosita muito alegre e confiante da sua vitória e, a D. Lentidão com os seus olhos pequeninos e tristes, parecendo mais pesada do que nunca.

Enquanto a lebre começava a corrida na linha de partida, junto da árvore do melro Fortunato, a tartaruga começava mais a frente, quase a meio do caminho, em direção ao rio.

A raposa Cecília deu o sinal de partida e a tartaruga, sem perder tempo começou logo a andar pela encosta abaixo. Mas Rosita continuava parada, enquanto via D. Lentidão vagarosamente percorrendo o caminho, e gritava: “Não corras tanto velha tartaruga que ainda cais e te magoas!”.

A lebre decidiu então fazer uma pequena sesta junto à árvore do melro Fortunato, pois a tartaruga ia de tal maneira devagar que a lebre, em duas passadas, a alcançaria rapidamente e conseguiria ganhar a corrida.

Pouco a pouco, D. Lentidão lá ia fazendo o seu percurso em direção à meta, já muito cansada mas sem desistir. Alguns animais da floresta acompanhavam a tartaruga, animando-a com palavras de encorajamento.

Já estava a D. Lentidão quase a chegar à meta quando a lebre Rosita acordou de um salto só, viu a tartaruga lá longe e correu monte abaixo como louca. O melro Fortunato só gritava: ”Cuidado Rosita, assim vais cair!”. Mas Rosita não ouvia o melro e continuava em direção à meta convencida da sua vitória.

Os animais do bosque estavam cada vez mais animados e gritavam uns pela tartaruga, outros pela lebre, mas com a aproximação rápida da lebre, já poucos duvidavam da sorte da tartaruga.

Foi então, muito perto do fim que a D. Lentidão tropeçou numa pedra, deu uma cambalhota e começou a rolar estrada abaixo!

Tartaruga atravessa a meta em 1º lugarSem se aperceberem bem do que tinha acontecido, os animais do bosque viram D. Lentidão atravessar a linha da meta a rebolar! Era incrível… a tartaruga tinha ganho a corrida perante o olhar espantado da lebre!

Todos deram vivas à tartaruga, levando-a em ombros enquanto a convencida da lebre Rosita fugia para a sua toca, de orelhas baixas e muito envergonhada.

A princesa e a ervilha


Histórias e Contos
A princesa e a ervilha
princesa deitada em vinte colchõesERA UMA VEZ um príncipe que viajou pelo mundo inteiro à procura da princesa ideal para se casar. Tinha de ser linda e de sangue azul, uma verdadeira princesa!

Mas depois de muitos meses a viajar de país em país, o príncipe voltou para o seu reino, muito triste e abatido pois não tinha conseguido encontrar a princesa que se tornaria sua mulher.

Numa noite fria e escura de inverno, quando o príncipe já pensava ser impossível casar com uma princesa, houve uma terrível tempestade. No meio da tempestade, alguém bateu à porta do castelo. O velho rei intrigado foi abrir a porta. Qual não foi a sua surpresa ao ver uma bela menina completamente molhada da cabeça aos pés.

A menina disse: “poderei passar a noite aqui no seu castelo, senhor? Fui surpreendida pela tempestade enquanto viaja já de volta para o meu reino. Estou com fome e frio e não tenho onde ficar…”.

O rei desconfiado perguntou: Sois uma princesa? A princesa respondeu timidamente: “Sim, senhor”.

“Então entrai, pois seria imperdoável da minha parte deixar-vos lá fora numa noite como esta!” Respondeu o rei, não muito convencido de se tratar mesmo de uma princesa.

Enquanto a princesa se secava e mudava de roupa, o rei informou a rainha daquela visita inesperada. A rainha pôs-se a pensar e, com um sorriso matreiro, disse “vamos já descobrir se se trata de uma verdadeira princesa ou não…”.

A rainha subiu ao quarto de hóspedes onde ia ficar a princesa e, sem ninguém ver, tirou a roupa de cama e colocou por baixo do colchão uma ervilha. De seguida colocou por cima da cama mais vinte colchões e edredões e, finalmente, a roupa de cama.

Então, desceu a escadaria e dirigiu-se à princesa, apresentando-se, e dizendo amavelmente: Já pode subir e descansar. Amanhã falaremos com mais calma sobre a menina e o seu reino…

A princesa subiu e deitou-se naquela cama estranha que mais parecia uma montanha!

Na manhã seguinte, a princesa desceu para tomar o pequeno almoço. O rei e a rainha já estavam sentados à mesa. A princesa saudou os reis e sentou-se. Então a rainha perguntou: Como passou a noite, princesa?

A princesa respondeu: “Oh, a verdade é que não consegui dormir nada naquela cama tão incómoda… senti qualquer coisa no colchão que me incomodou toda a noite e deixou o meu corpo todo dorido!

O rei levantou-se e, muito ofendido, exclamou: “Impossível! Nunca nenhum convidado se queixou dos nossos excelentes colchões de penas!

Mas a rainha interrompe-o e disse com um sorriso: “Pode sim!” E explicou ao rei o que tinha feito para ver se realmente se tratava de uma princesa ou alguém a querer enganá-los.

A rainha levantou-se e disse a todos:” Só uma verdadeira princesa com uma pele tão sensível e delicada é capaz de sentir o incómodo de uma ervilha através de vinte colchões e edredões!”.

princesa e príncipeO rei e a rainha apresentaram a princesa ao seu filho o príncipe e ele, mal a viu, ficou logo perdido de amores.


Ao fim de alguns dias, o príncipe casou com a princesa, com a certeza de ter encontrado finalmente uma princesa verdadeira que há tanto tempo procurava.

A partir daquele dia, a ervilha passou a fazer parte das joias da coroa, para que todos se lembrassem da história da princesa ervilha.


A princesa e a ervilha


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A princesa e a ervilha
princesa deitada em vinte colchõesERA UMA VEZ um príncipe que viajou pelo mundo inteiro à procura da princesa ideal para se casar. Tinha de ser linda e de sangue azul, uma verdadeira princesa!

Mas depois de muitos meses a viajar de país em país, o príncipe voltou para o seu reino, muito triste e abatido pois não tinha conseguido encontrar a princesa que se tornaria sua mulher.

Numa noite fria e escura de inverno, quando o príncipe já pensava ser impossível casar com uma princesa, houve uma terrível tempestade. No meio da tempestade, alguém bateu à porta do castelo. O velho rei intrigado foi abrir a porta. Qual não foi a sua surpresa ao ver uma bela menina completamente molhada da cabeça aos pés.

A menina disse: “poderei passar a noite aqui no seu castelo, senhor? Fui surpreendida pela tempestade enquanto viaja já de volta para o meu reino. Estou com fome e frio e não tenho onde ficar…”.

O rei desconfiado perguntou: Sois uma princesa? A princesa respondeu timidamente: “Sim, senhor”.

“Então entrai, pois seria imperdoável da minha parte deixar-vos lá fora numa noite como esta!” Respondeu o rei, não muito convencido de se tratar mesmo de uma princesa.

Enquanto a princesa se secava e mudava de roupa, o rei informou a rainha daquela visita inesperada. A rainha pôs-se a pensar e, com um sorriso matreiro, disse “vamos já descobrir se se trata de uma verdadeira princesa ou não…”.

A rainha subiu ao quarto de hóspedes onde ia ficar a princesa e, sem ninguém ver, tirou a roupa de cama e colocou por baixo do colchão uma ervilha. De seguida colocou por cima da cama mais vinte colchões e edredões e, finalmente, a roupa de cama.

Então, desceu a escadaria e dirigiu-se à princesa, apresentando-se, e dizendo amavelmente: Já pode subir e descansar. Amanhã falaremos com mais calma sobre a menina e o seu reino…

A princesa subiu e deitou-se naquela cama estranha que mais parecia uma montanha!

Na manhã seguinte, a princesa desceu para tomar o pequeno almoço. O rei e a rainha já estavam sentados à mesa. A princesa saudou os reis e sentou-se. Então a rainha perguntou: Como passou a noite, princesa?

A princesa respondeu: “Oh, a verdade é que não consegui dormir nada naquela cama tão incómoda… senti qualquer coisa no colchão que me incomodou toda a noite e deixou o meu corpo todo dorido!

O rei levantou-se e, muito ofendido, exclamou: “Impossível! Nunca nenhum convidado se queixou dos nossos excelentes colchões de penas!

Mas a rainha interrompe-o e disse com um sorriso: “Pode sim!” E explicou ao rei o que tinha feito para ver se realmente se tratava de uma princesa ou alguém a querer enganá-los.

A rainha levantou-se e disse a todos:” Só uma verdadeira princesa com uma pele tão sensível e delicada é capaz de sentir o incómodo de uma ervilha através de vinte colchões e edredões!”.

princesa e príncipeO rei e a rainha apresentaram a princesa ao seu filho o príncipe e ele, mal a viu, ficou logo perdido de amores.


Ao fim de alguns dias, o príncipe casou com a princesa, com a certeza de ter encontrado finalmente uma princesa verdadeira que há tanto tempo procurava.

A partir daquele dia, a ervilha passou a fazer parte das joias da coroa, para que todos se lembrassem da história da princesa ervilha.


Cachos Dourados e os três Ursinhos


Histórias e Contos
Cachos Dourados e os três Ursinhos
Cachos Dourados e as três taças de leiteERA UMA VEZ uma família de ursos que vivia na floresta. Todos os domingos, o papá Urso, a mamã Ursa e o filho Ursinho, vestidos com as suas roupas mais bonitas, costumavam dar um passeio pelo bosque, antes da hora de almoço. A mamã Ursa, antes de sair, deixava já na mesa três taças de leite, para que assim que chegassem, pudessem logo sentar-se à mesa e comer. Passado pouco tempo da família de Ursos ter saído de casa, uma menina loira,Cachos dourados e as três cadeiras chamada Cachos Dourados, perdeu-se na floresta, e foi ter perto da casa dos três ursos. Como era muito curiosa e tinha fome, entrou na casa sem bater à porta. Lá dentro, não viu ninguém e, ao aproximar-se da mesa, viu as três taças de leite, que provou. Na taça grande, o leite estava muito quente, na média estava muito frio e na taça pequena, como o leite estava morno, ela bebeu-o. Depois, viu três cadeiras e, como estava cansada, experimentou-as. A primeira cadeira era muito grande e ela não se conseguia sentar; a segunda cadeira era muito larga e ela escorregava; a terceira era tão pequenina e frágil que, quando ela se sentou partiu-se!
Mesmo assim, Cachos Dourados não se incomodou, e subiu as escadas, encontrando dois lindos quartos. No primeiro, que era rosa, tinha duas camas, uma grande e uma média. No segundo, que era azul, tinha uma cama pequena. Experimentou a cama grande mas era muito dura. A seguir, experimentou a média mas achou-a muito mole. No quarto azul, deitou-se na cama pequena e achou-a tão confortável que adormeceu.
Entretanto, os três Ursos chegavam a casa do seu passeio. Ao aproximarem-se da porta, ficaram surpreendidos, pois esta se encontrava aberta. Quando entraram, viram a sala toda desarrumada, e o Ursinho gritou: “Alguém bebeu do meu leite e partiu a minha cadeira!”. E o papá perguntou: “Quem armou esta confusão?”. Então, os três ursos subiram as escadas, e entraram no primeiro quarto. A mamã Ursa exclamou: “Alguém esteve deitado nas nossas camas!”. E logo a mamã e o papá Urso ouviram o Ursinho gritar, do outro quarto: “Papá, Mamã, venham rápido, pois está uma menina a dormir na minha cama!”.
Cachos Dourados a caminho de casaAssim que o papá Urso e a mamã Ursa entraram no quarto, e com toda a confusão que se estava a passar, Cachos Dourados acordou, sobressaltada e, ao ver os três ursos, correu em direção à janela. O Papá Urso, para evitar que Cachos Dourados caísse, correu atrás dela e conseguiu segurá-la pelo vestido. Depois de conseguirem acalmar Cachos Dourados e explicar-lhe que aquela era a casa dos Ursos, ela e o Ursinho ficaram amigos e, Cachos Dourados prometeu nunca mais mexer nas coisas das outras pessoas sem autorização, nem voltar a afastar-se dos seus pais.

dois irmãos


Histórias e Contos

Os dois irmãozinhosERA UMA VEZ dois irmãos, uma menina e um menino, chamados Joana e João que viviam na floresta com a sua madrasta. Como ela era muito má para eles, as duas crianças decidiram fugir, assim que tivessem uma oportunidade.
Esse dia chegou e, numa manhã, bem cedo, enquanto a madrasta ainda dormia, saíram de casa sem fazer barulho.
Depois de muito andarem e já cansados, resolveram parar junto a um ribeiro para descansar um pouco. O que eles não sabiam é que a sua madrasta já os tinha encontrado e os seguia silenciosamente, através da floresta…
Como estava um dia muito quente, João perguntou à sua irmã:
- Posso beber um pouco de água deste ribeiro Joana?
Ao que a Joana respondeu, sem suspeitar que a madrasta feiticeira tinha lançado um feitiço sobre as águas daquele ribeiro:corça
- Claro que sim! Andamos muito, está muito calor e deves estar com sede…
O irmão de Joana, assim que bebeu o primeiro gole de água, transformou-se numa corça!
- Oh! Meu querido irmão, que te aconteceu? Não te preocupes, havemos de arranjar uma solução. Para já, temos de fugir daqui!
Depois de andarem mais um pouco, e já quase de noite, encontraram uma casa abandonada e decidiram passar lá a noite. Os dias foram passando e, longe da madrasta, João e Joana acharam boa ideia ficar a viver ali.
Todos os dias o menino-corça gostava de correr pela floresta, deixando a sua irmã muito preocupada.
- Joãozinho, sabes bem que não gosto que andes por aí sozinho, pois tenho medo que um caçador te encontre e te leve!
Mas o menino corça era muito jovem e curioso e não resistia a fazer o mesmo todos os dias.
Um dia, já perto da hora do almoço, o menino corça chega a casa ferido, pois tinha sido atingido pelo tiro de um caçador.
Joana, muito aflita, leva o irmão para dentro de casa e começa a tratar-lhe a ferida.
O caçador que perseguia o menino corça era muito persistente, e seguiu as pegadas da corça até à casa dos dois irmãos. Quando lá entrou, viu Joana ao lado da corça.
A irmã ao ver o caçador, exclamou:
- Por favor, não mates a minha corça! Mas o caçador já nem sequer olhava para a corsa, maravilhado com a beleza de Joana…
O jovem caçador, apaixonado por Joana, pergunta-lhe se quer casar com ele e ir morar para o seu castelo, juntamente com o menino corça. Esta aceita com alegria e o jovem caçador, Joana e João dirigem-se para o castelo, onde o casamento de Joana e do jovem caçador, que afinal é um príncipe, é celebrado com uma grande festa.
Um ano mais tarde, Joana e o príncipe tiveram um lindo menino, a quem chamaram Bernardo, e todos viviam radiantes naquele reino.
irmãos
A notícia do nascimento do menino e de como eram felizes, Joana e o menino corça, chega aos ouvidos da cruel madrasta, deixando-a furiosa!
A madrasta decide então castigá-los a todos, roubando-lhes Bernardo, o filho de Joana.
A malvada feiticeira entra no quarto do Bernardo, disfarçada de criada, e prepara-se para levar o menino, mas eis que chega o príncipe e, apercebendo-se da intenção da madrasta, saca da sua espada mágica e retira todos os poderes à madrasta malvada!
Como a madrasta já não tem os seus poderes, o feitiço é quebrado e a corça volta a transformar-se no Joãozinho. E assim todos juntos, puderam viver felizes para sempre.

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